O post de hoje no site do seu
professor particular de inglês é sobre o movimento artístico que valorizou o subjetivo e expôs o que havia na mente dos artistas em suas obras. O
Simbolismo é um movimento diversificado, originado na França, porém com muitas características em comum que o definem. Por exemplo, os simbolistas são os primeiros a declararem que o interior é mais adequado à arte que o exterior. Com esta premissa é bastante comum encontrarmos nas obras simbolistas temas ligados aos sonhos, aos delírios, às visões e, em comum com o
movimento decadentista, o oculto, o erótico e o perverso.
Charles Baudelaire, com sua teoria da sinestesia, afirmava a existência de uma arte que se expressaria de uma forma fantástica através dos símbolos. Sons e cores se misturam e formam ideias, sons se tornam cores e cores se tornam sons.
O Simbolismo segue uma direção contrária a do
Impressionismo, onde apenas era pintado o que os olhos podiam ver. Neste novo movimento o irracional é retratado e as obras têm como finalidade gerar diferentes emoções.
Objetivando o subjetivo
Já presente na literatura e na poesia, os ideais simbolistas migraram para as artes. Em 1886, o poeta Gustave Kahn (1859 - 1936) escreveu: “O propósito essencial da nossa arte é objetivar o subjetivo (a exteriorização da ideia), em vez de subjetivar o objetivo (a natureza vista através dos olhos de um temperamento)”.
Artistas de outros movimentos passaram a integrar ideias simbolistas às suas obras como Georges Seurat (
Neo-Impressionismo), Paul Gauguin (
Sintetismo) e Paul Sérusier (Cloisonismo e Nabis).
Um dos nomes mais importantes do movimento é Gustave Moureau (1826 - 98). Moureau enfrentou severas críticas quando expôs suas primeiras obras. Por conta disso, se afastou das exposições. Sua fama e reconhecimento vieram após o lançamento do livro “Á Rebours” de J.K. Huysmans (ver
Decadentismo). O livro descreve diversas obras, com destaque às pinturas de Salomé.
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A Aparição, 1875, por Moreau |