O post de hoje do blog do seu professor particular de inglês, com o intuito de explicar de forma bastante clara como a mídia se comporta frente à diferentes acontecimentos, se dedica a explanar uma das teorias do jornalismo, a teoria do Gatekeeper, que na tradução literal significa, Porteiro ou Guardião.
O que deve ser veiculado?
O parágrafo acima reflete o que podemos chamar de “notícia bruta”. As emissoras de TV, os jornais, as revistas, as rádios e a mídia em geral deveriam noticiá-la exatamente assim. Porém sabemos que a mesma notícia pode ser - e de fato é - emitida de forma diferente, variando de mídia para mídia.
O que acontece neste momento é a ação dos Gatekeepers. Aliados de uma outra grande teoria da comunicação, chamada de Agenda-Setting (que explicararemos num post futuro), filtram apenas o que julgam ser interessante para a que a massa tenha conhecimento. Esta técnica permite um controle midiático sobre a grande massa, que é subordinada à mídia, para que esta absorva informações e, por consequência, as considere únicas e legítimas.
Um exemplo de como a notícia pode ser filtrada pelos gatekeepers e veiculada:
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Diagrama demonstrando o funcionamento da teoria de Kurt Zadek Lewin (http://communicationtheory.org/gatekeeping-theory/) |
Não acredite em tudo que a grande mídia diz
A grande mídia tem como objetivo controlar a massa. O que ela mostra pode não ser exatamente uma “mentira”, mas sim uma distorção da verdade (existem muitos casos em que a notícia é totalmente inventada, mas não se encaixa aqui). Por isso é extremamente importante que você, leitor, possua um senso crítico capaz de questionar se o que está sendo veiculado é a realidade ou é uma distorção do fato.
O ponto chave do controle mídiático está exatamente nesta habilidade de questionamento. O governo brasileiro não investe nosso dinheiro em educação porque, com educação, as pessoas passam a questionar e, consequentemente, o controle midiático começa a se dissolver.
Fique atento!
Busque a informação em diferentes veículos de mídia e, principalmente fora dela. Quem esteve presente nos protestos em 2013, quem acompanhou em tempo real pelas mídias sociais ou quem, de alguma forma, se comunicou diretamente com os manifestantes nas ruas sabe muito bem que as notícias veiculadas nos grandes veículos não passaram de distorções tendenciosas, onde o povo se tornou o grande vilão da história.